sexta-feira, 25 de junho de 2010

Relevo de Cotidiano

Eu sei que a muito tempo não anda escrevendo. Sumi das letras me extravi de expressar meu eu, mas não por falta de cotidiano. A melhor meteria prima de um escritor é o cotidiano. E é este que me trás de volta.

Passando na rua encontrei uma mulher, ela é vendedora de uma loja. Cabelo solto, salto, batom. No rosto um vele sorriso, como o vento que jogava seus cabelos cacheados e com certo volume deixando-o como uma borboleta solta pelo ar... Um passo seguro como o de uma mulher que se sente linda.

Ao primeiro olhar eu não achei ela mulher mais linda do mundo. Suas curvas, sua roupa nada tinha de ‘especial’. Mas confesso: ela se sentia tão linda que eu a senti assim também. E em toda minha caminhada não encontrei igual a ela. Ela não se exibia para ninguém, ela se sentia linda para si e pronto.

Então me vieram os questionamentos será que o importante é estar bonito para os outros ou para nós? Se a gente esta se sentindo bem não basta? Acho que sempre vou carregar estas perguntas. De uma coisa eu sei ela se sentia tão bem que me fez bem só vê-la passar balanceando uma chave na mão. Ela se faz bem e acho que isso basta...

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